tag:blogger.com,1999:blog-46106872730664490632024-03-14T09:37:01.898-03:00Palavras sem Fronteira"...são só palavras,e o que eu sinto não mudará "Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-24354570216599967952011-11-17T20:36:00.002-02:002011-11-17T20:42:13.159-02:00Lucas Prado - Velocidade e Superação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3_KcqBI_qxsBzjWdOM_epOQvTtvZStqxMgfkHtYGUj84MOwl8aY-EU7Rll4HGvQDvoHRjXM5bRQ0VUorwkLsmsCBx-e_oWnsGxFIzwLwNpJ6RL1e5ebDSqqxyZXBRL4dYIDrAe_FSb0g/s1600/lucas.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 148px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3_KcqBI_qxsBzjWdOM_epOQvTtvZStqxMgfkHtYGUj84MOwl8aY-EU7Rll4HGvQDvoHRjXM5bRQ0VUorwkLsmsCBx-e_oWnsGxFIzwLwNpJ6RL1e5ebDSqqxyZXBRL4dYIDrAe_FSb0g/s320/lucas.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5676098105411328626" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As pistas de atletismo não estavam nos planos do então menino Lucas Prado, que nasceu em Poxeréu, e creceu em Rondonópolis no Mato Grosso. Sua infância foi como a de qualquer outro menino de sua idade. Olhos bem vivos. Muito brincalhão e arteiro. O jogo de bola com os amigos, correr atrás dos galos do tio e as brincadeiras mais divertidas para qualquer criança da sua idade eram tradições.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na juventude, antes mesmo dos 15 anos já trabalhava como mecânico. Com 16 anos entrou no Banco do Brasil como auxiliar administrativo através do Projeto Menor Aprendiz. “Meu sonho era me formar engenheiro mecânico e tinha futuro no banco seguindo carreira, talvez de gerente geral.”<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O trabalho se mantinha em crescente progresso até 20 de setembro de 2003 quando um deslocamento de retina começou a transformar sua vida. Essa data ficou registrada em sua memória. Nesse dia Lucas teve o primeiro diagnóstico médico: coriorretinite, uma inflamação no fundo do olho. <o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Começava assim uma árdua rotina de idas e voltas ao consultório médico. Ao todo seis cirurgias tentaram interromper o progresso da doença. Dos 17 para 18 anos, sem mais chances de cura, a luz dos seus olhos se apagaram de forma definitiva. “Os primeiros dias não foram tão difíceis porque o médico disse que eu votaria a enxergar, então estava um pouco tranquilo. Mas na última cirurgia, quando o médico falou que eu ficaria cego definitivamente, veio o desespero.”<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A transformação na vida de Lucas foi rápida e dolorosa, assim como para toda a família. A primeira reação foi não aceitar tal situação e se revoltar com as tarefas mais simples que ele fazia sem problema algum antes. A cegueira lhe tirou não só a visão mas também a esperança na vida, chegando ao ponto de desistir de tudo e pensar no pior. “Pensei em morrer várias vezes”, revela Lucas ao lembrar da época.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Passado algum tempo Lucas conheceu um deficiente visual que já treinava futebol especial para cegos. Sem nada a perder, Lucas foi conhecer o esporte, começou a treinar e até viajou para Cuiabá para se aperfeiçoar no futebol para cegos. Mas não teve muito sucesso. Em 2006, com a ajuda da atleta Terezinha Guilhermina, que tem o título de cega mais rápida nos 100 e nos 400 metros, conheceu o atletismo e começou a mudar sua própria história. As pistas de treino passaram a ser sua casa e as vitórias uma adorável consequência de seu empenho. Hoje ele treina em Joinville, em Santa Catarina, e se dedica de 6 a 7 horas por dia com muito suor.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De bom humor com a vida Lucas revela: “Aceitar ser cego é ver o mundo mais bonito do que eu enchergava antes. Hoje vejo o mundo e faço ele do meu jeito! Construo ele do jeito que eu quero, igual no meu sonho! A vida é dura, mas se a gente ver por outro lado, e muito melhor do que ficar reclamando. Dificuldades todos nós temos, basta a gente saber como lidar com ela, erguer a cabeça, olhar para frente e colocar um objetivo nas nossas vidas: ser feliz custe o que custar.”<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><i>*O texto acima é parte integrante da matéria especial "Garotos Superpoderosos", (2008) da qual tive a honra de escrever para a Revista OCAS - Saindo das Ruas. A revista OCAS é mantida pela Organização Civil de Ação Social - Ocas, a qual elabora um projeto social de reintegração de pessoas em situação de risco. A revista é vendida nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde dos R$ 3,00, do preço do exemplar, R$ 2,00 vão para o vendedor. Na revista, todos os profissionais envolvidos se dedicam de forma voluntária. Contato: ocas@ocas.org.br</i></span><o:p></o:p></p>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-13396630465873938402010-12-24T23:27:00.004-02:002010-12-25T18:30:56.254-02:00Sorrisos Natalinos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBm523qBnUiEA3opqb4fK1apSU3fIQdTd8p6ORWp6FSz0EDq5Utm5QEcpyvep3gQ67hOF8BNGJaWyou-3lF8xt1nMOq1swNRATqpo0NID2nn700m2gXSvWpsGiLNI7qVrt7HQBXTdBrHE/s1600/cha_Ajudante.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBm523qBnUiEA3opqb4fK1apSU3fIQdTd8p6ORWp6FSz0EDq5Utm5QEcpyvep3gQ67hOF8BNGJaWyou-3lF8xt1nMOq1swNRATqpo0NID2nn700m2gXSvWpsGiLNI7qVrt7HQBXTdBrHE/s320/cha_Ajudante.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554425667575861906" /></a><span class="Apple-style-span" style="line-height: 38px; "><span class="Apple-style-span"><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; ">Longe das luzes de natal e dos fleches das máquinas que se somam aos encantos das decorações da avenida mais paulista da capital, um grupo com cerca de 200 crianças, entre 5 e 12 anos aguardam sentados em roda divididos em duas salas da <span class="yiv948552269Apple-style-span" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; "><span style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; ">ASSOCIAÇÃO DE APOIO À FAMÍLIA, AO GRUPO E À COMUNIDADE</span></span> - Afago. Algazarra no ar.<span style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; "> </span>De longe é possível ouvi-los. E a gritaria tem motivo certo como bem definiu um dos meninos: “tio, a gente vai ganhar aqueles presentes lá de baixo? Todo mundo vai ganhar tio?”.</p><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; "><br /></p><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; ">Uma a uma, abraçadas e de mãos dadas elas sentavam ao redor da pilha de presentes que se perdiam entre tamanhos e formas diferentes abaixo de um pinheiro natalino. Doados por colaboradores anônimos de grande empresa os pacotes receberam o nome de cada criança.<span style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; "> </span>Olhos pareciam saltar. Gritaria. Alegria. Sorrisos. João, Marcelo, Pedro, Camila, Bruna... e assim uma tarde inteira se passou. Abraços carinhosos e papéis de presentes soltos pelo chão transformam por algumas horas a dura rotina.</p><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; "><br /></p><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; ">Com uma vista privilegiada entre o autódromo de Interlagos e a represa Billings, a Afago, que abraça crianças da comunidade da Pedreira, zona sul da cidade, tem por missão levar aos pequeninos um pouco de arte, educação e responsabilidade social. Às famílias, esperança.</p><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; "><br /></p><p class="yiv948552269MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; display: block; text-align: justify; ">Assim como tantas outras áreas da capital, a região necessita de atenção especial por parte da população e ações governamentais que privilegiem o direito à cidadania, proporcionando melhores condições de educação, saúde, lazer, trabalho e habitação. Hoje, mesmo estando em <span style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; "> </span>casas simples e construções que desafiam a gravidade é fácil encontrar solidariedade e vontade de vencer. Imagina com um empurrãozinho, então?</p></span></span>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-27631059631472349742010-05-09T19:54:00.003-03:002010-05-09T20:00:49.673-03:00Bark! Em busca da latida perfeita<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh4_XZYtAimQWmzUsoIzotrtFdv9mSOAWTEDTdrKnHq1Q7bjK9Ti8xfMcB76uhc83LcSry96d7omrNskSWyVsFGIwDuoEelW84bHdK9HjY2fnHYcmAgIN6FW-nLhT5PIh2pHzmKhSnrcM/s1600/bark.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 227px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469408353378483106" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh4_XZYtAimQWmzUsoIzotrtFdv9mSOAWTEDTdrKnHq1Q7bjK9Ti8xfMcB76uhc83LcSry96d7omrNskSWyVsFGIwDuoEelW84bHdK9HjY2fnHYcmAgIN6FW-nLhT5PIh2pHzmKhSnrcM/s320/bark.jpg" /></a><br /><div align="justify"><em>Bark! Um latido musical.</em> A primeira vista é uma peça sem graça, com músicas infantis e atores fantasiados que imitam animais. No entanto, a reação de quem assiste é outra. “Não sabia que era assim!” ou “Nossa, fui surpreendido”. Essa é Bark, mais do que um latido musical! No palco do teatro Nair Belo, no shopping Frei Caneca, em São Paulo, os atores ultrapassam limites e leva o público a percorrer sensações até onde a música é capaz de alcançar. Belas vozes que ressoam entre a música clássica, rock, jazz e blues misturado a latidos e uivos afinados. </div><div align="justify"><br />O cenário com uma simples estrutura não perde o brilho ao lado dos figurinos coloridos dos seis personagens, ou melhor, de cada cão. Do mais luxuoso que cresceu entre tigelas de cristais e plumas, ao jovem filhote que busca seu espaço, a bela moça viciada em algo bem particular, ao vira lata com jeito de pittbull. Amigos, eles passeiam por ruas e praças, brincam, choram e se desesperam com as pulgas.<br /><br /></div><div align="justify">Bark leva o espectador para um mundo canino com humor e verdade. Afinal, quem disse que os cães devem fazer tudo que os donos querem e na hora certa? Eles têm vontade própria e também sentem emoções e desejos. Um latido diferente para cada pedido: hora de comer, hora de brincar, até hora de se erguer para um belo poste.<br /><br /></div><div align="justify">A vida canina é contada e cantada de modo simples e engraçado. A missão de como cada raça deve se comportar é retratada ao som de músicos ao vivo. Bark não tem um compromisso de provocar pensamentos e reflexões, mas vale a pena entrar nesse mundo, dar risada e aplaudir, ou quem sabe latir. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-47355132904901159452010-04-11T19:00:00.000-03:002010-04-11T21:57:13.034-03:00Cidadão Brasileiro?<div align="justify">Você conhece a rua Henning Boilesen em São Paulo? Ou melhor, você sabe quem era Henning Boilesen? Em busca dessas respostas, o documentário “Cidadão Boilesen”, lançado em 2009, vasculhou e abriu os registros de uma época de torturas no país. Foi o período da ditadura militar que o então industrial dinarmaquês, naturalizado brasileiro, revelou seu caráter sem limites a favor dos militares e paramilitares.<br /><br />Com dezenas de importantes depoimentos – ex-militantes, ex-governantes, jornalistas, historiadores, religiosos, cineastas, o documentário mostra, a exemplo de Boilesen, que chegou a presidir o grupo Ultragáz, como o empresariado brasileiro era a favor e dava apoio aos grupos de opressão e tortura. Em plenos anos 60 e 70, centenas de pessoas foram torturadas nos porões e salas da Oban (Operação Bandeirante) e Dops. <em>(confira matéria sobre os porões do Dops <a href="http://palavrassemfronteiras.blogspot.com/2008/01/crcere-do-tempo.html">aqui</a>).</em> Boilesen, empresário de prestígio em São Paulo, ajudava de forma direta e chegava a assistir às sessões de gritos, choques e sangues.<br /><br />Com rico processo de pesquisa, entre depoimentos a favor e contra, com cenas de outros documentários e filmes, com apoio do teatro, livros e reportagens, o filme carregado de realismo prova a fase vergonhosa de um país sofrido.<br /><br />Boilesen foi morto em uma emboscada em abril de 1971 por um grupo de “terroristas” como é citado nos documentos em plena luz do dia na Alameda Casa Branca, próximo a Av. Paulista, grupo este que em carta prometeu eliminar todos aqueles que apoiavam e patrocinavam as mortes. </div><br /><br /><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/9TrocKiappo&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/9TrocKiappo&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-42221618051119078002010-03-06T20:17:00.002-03:002010-03-06T20:22:29.905-03:00Fórum pela Mulher Brasileira<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkWdyZvcob4QN9seituXS_BKepvHiDapBCFWaMtUKm29TjQPjGTHR7pmI8-nPEGwtimqk0xoIBjUZhdRphlX0IckoehIzkRW32UdsCkxyuJyyCPQyuIG-6zDh8ob6earIC_Jt7zF0PV9c/s1600-h/Mulheres_no_poder_NotInterna.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445665187523923266" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkWdyZvcob4QN9seituXS_BKepvHiDapBCFWaMtUKm29TjQPjGTHR7pmI8-nPEGwtimqk0xoIBjUZhdRphlX0IckoehIzkRW32UdsCkxyuJyyCPQyuIG-6zDh8ob6earIC_Jt7zF0PV9c/s320/Mulheres_no_poder_NotInterna.jpg" /></a>Em comemoração ao próximo Dia Internacional das Mulheres, dia 8 de março, um amplo debate com o tema “O que as mulheres querem no trabalho, na família e na vida pessoal”, organizado pela Revista Claudia, em São Paulo, contará com a presença de profissionais de diferentes áreas. No evento, o papel da mulher na sociedade brasileira vai ganhar formas, histórias, vitórias, conquistas e expectativas.<br /><br />Dentre as profissionais convidadas, o Fórum Claudia pela Mulher Brasileira, vai contar com a presença da advogada Dra. Milene Regina Bonelli, especialista em direito de família e membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família). “O Fórum é sempre uma ótima oportunidade para trocar ideias com profissionais qualificados, das mais variadas áreas de atuação, sobre temas importantes para a sociedade”, ressalta Dra. Milene Bonelli.<br /><br />O evento que acontecerá no Teatro do Shopping Frei Caneca tem por objetivo mostrar os avanços das mulheres em uma sociedade cada vez mais separatista e com redução de valores, além de abrir os olhos para os inúmeros dilemas, como preconceito e violência que elas sofrem.<br /><br />Dra. Milene Bonelli lembra que com advento da Constituição Federal de 1988, a expressão “família” foi ampliada, abrangendo não só a formação dela pelo casamento mas também as uniões informais. “A família é a verdadeira expressão da solidariedade social”.<br /><br />As mulheres sempre enfrentaram uma batalha por dia. São excelentes profissionais sem deixar de ser mãe de família. Dividem seu tempo entre trabalho, casa e família. Nessa correria toda a profissional destaca que a grande luta das mulheres ainda é a desigualdade de salários no mercado de trabalho. “Homens e mulheres exercem as mesmas funções e atividades e deveriam ser remuneradas da mesma maneira. É o que se espera da sociedade no futuro e para isso precisamos lutar por nossos direitos e igualdades”, conclui. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-12307610193606865862010-01-31T12:24:00.002-02:002010-01-31T12:29:26.830-02:00"Direitos Iguais à Todos"<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5GySyleXGY72rDLVPt2pAb3MjXWYVVa6mHA3o1Qrvd336OUKwBRQBqOwPPX0b4zXnO0rXWQSu0RSKtfVHoq4-qRqQCCQoA5yWEJOiqIseHXjG2FBu8R3OiFHx6A2cLkbBpDLJdVD-RIc/s1600-h/SANY2015_01.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 253px; FLOAT: right; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432910700658166866" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5GySyleXGY72rDLVPt2pAb3MjXWYVVa6mHA3o1Qrvd336OUKwBRQBqOwPPX0b4zXnO0rXWQSu0RSKtfVHoq4-qRqQCCQoA5yWEJOiqIseHXjG2FBu8R3OiFHx6A2cLkbBpDLJdVD-RIc/s400/SANY2015_01.jpg" /></a>Na última semana, Curitiba foi palco da V Conferência Regional ILGA LAC (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, pessoas Trans e Intersexuais da América Latina e do Caribe). O evento contou com mais de 500 participantes de 36 países, além de representantes de diversas segmentações, jornalistas e convidados.<br /><br /></div><div align="justify">Durante o período diversos encontros, palestras, debates, conferências e workshops reuniram representantes de movimentos nacionais e internacionais em busca de melhores condições e respeito a dignidade humana. Novas ideias e olhares foram lançados para uma melhora significativa pela equidade dos direitos universais.<br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), reeleito para o cargo, lembrou que apesar das diversas conquistas já alcançada no segmento LGBT, ainda em onze países da América Latina e Caribe (Antigua e Barbuda, Barbados, Belize, Dominica, Grenada, Guiana, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Guanadina e Trinidad e Tobago) a homossexualidade é crime com severas punições, alguns chegando a sentença de morte. “Direitos iguais para todos é um dos principais objetivos dessa Conferência”.<br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Na conferência também foi lançado o Manual de Comunicação LGBT, que tem por função apoiar a integração entre a mídia e o movimento pela cidadania LGBT, para que as matérias, entrevistas, artigos e reportagens veiculadas na imprensa se pautem pelo respeito à diversidade e à justiça social. O documento traz uma série de definições de termos e conceitos, que muitas vezes são usados sem o conhecimento adequado, o que poderia acarretar um reforço nos estigmas, no preconceito e na discriminação. </div><div align="justify"><br />Convidado para a abertura, presidente Lula enviou uma carta em favor da garantia de direitos para a diversidade sexual. “...<em>devo declarar que a luta contra a intolerância e a discriminação, com os consequentes esforços pelo respeito à pessoa humana, aí incluída a consideração pela orientação sexual, tem norteado esta gestão desde o início do primeiro mandato...”</em> A ILGA LAC, em toda sua transparência, mostra ao mundo que é possível lutar pela liberdade de expressão e orientação sexual. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-10816198227852240602010-01-25T15:42:00.009-02:002010-01-25T17:21:06.661-02:00SP por SP<div align="justify">No aniversário da cidade nada mais natural do que comemorar com sol e chuva...chuva que já não vem mais em forma de garoa como anos atrás, mas sim em temerosas tempestades. Essa é a cidade que é abraçada por diversos povos. Vista de cima, o mar de prédios escapa pelo horizonte. Parece calma e tranquila. Mero engano.<br /><br />Para homenagiar a cidade, as fotos abaixo tiradas na semana passada, resumem um pouco da imensião. Do topo do tradicional Edifício Itália, com 165 metros, no coração da capital paulista, São Paulo torna-se pequena aos olhares curiosos. </div><div align="justify"><br /> </div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY5NKntGFU6wNxnU3WjussbaJsnhQehJlAUi4X47YPm5A6vGTCTgytA4UuaZD1fJW9Oq7mCV62LInriPbsV-w9_h9R0XH8sSnBt6caOxKH9mleZu4IV3svQlbBH9E2f5r1kS8MWV3p2To/s1600-h/Entretenimento+001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430759012232238370" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY5NKntGFU6wNxnU3WjussbaJsnhQehJlAUi4X47YPm5A6vGTCTgytA4UuaZD1fJW9Oq7mCV62LInriPbsV-w9_h9R0XH8sSnBt6caOxKH9mleZu4IV3svQlbBH9E2f5r1kS8MWV3p2To/s400/Entretenimento+001.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM9SNxCaejA2_2QhVvrT-p32jci2uvP1qrnU3flmPqiJqcZtkH-4UfZT8DhfABWHkuJhUp7iusU6b9hJdeDQiVw6biCE0odjg_mX9l_zGEAnH0gyTMJvtZG4ujAd8F-X0YngZhBazkoCw/s1600-h/Entretenimento+004.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430735235184713010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM9SNxCaejA2_2QhVvrT-p32jci2uvP1qrnU3flmPqiJqcZtkH-4UfZT8DhfABWHkuJhUp7iusU6b9hJdeDQiVw6biCE0odjg_mX9l_zGEAnH0gyTMJvtZG4ujAd8F-X0YngZhBazkoCw/s400/Entretenimento+004.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKzxAYP4mf7YJaoHJ6C9eOWF9frqPPmK6YDHwSmgeMME7tEZUhP-tyTU5epp9eg9yOOtoIMt5qwVhkLyl0FlkLd-8Na40_nbrJi1VrkiXyngHkK61pXv97v0H8zPt1gp8e2_vacBDs420/s1600-h/Entretenimento+003.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430734931356078034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKzxAYP4mf7YJaoHJ6C9eOWF9frqPPmK6YDHwSmgeMME7tEZUhP-tyTU5epp9eg9yOOtoIMt5qwVhkLyl0FlkLd-8Na40_nbrJi1VrkiXyngHkK61pXv97v0H8zPt1gp8e2_vacBDs420/s400/Entretenimento+003.jpg" /></a>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-57674793058268805692010-01-24T18:54:00.003-02:002010-01-24T19:08:18.608-02:00É hora de mudar!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgMwp4SHmgCfo5NGMqHtClTYcUemIzMsR1kwnaRgpslgKUXGJKeor-Y-bOt001a-C5TC0AO0EJ0s2Q9Trm-s3dH_wNqUguWqkuMfjVFJfckJWO39xijYdek4CZbXJbfWVznUuFHFapGCU/s1600-h/feliz_ano_novo2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430415492958118034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgMwp4SHmgCfo5NGMqHtClTYcUemIzMsR1kwnaRgpslgKUXGJKeor-Y-bOt001a-C5TC0AO0EJ0s2Q9Trm-s3dH_wNqUguWqkuMfjVFJfckJWO39xijYdek4CZbXJbfWVznUuFHFapGCU/s320/feliz_ano_novo2.jpg" /></a>Após dois anos com o mesmo layout resolvi mudar. Tirei as cores escuras e fundo negro para dar um ar mais leve e limpo. Essa é a nova cara do <em>Palavras Sem Fronteiras</em>, um espaço com textos jornalísticos no qual já ganhei amigos, conhecidos, companheiros de profissão, leitores e centenas de comentários com as mais variadas opiniões. Novo layout e com mesma maneira de registrar acontecimentos. </div><br /><br /><div align="justify"></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-53550629616533030782009-12-06T20:57:00.010-02:002010-04-11T21:52:43.560-03:00Rodas no Asfalto<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2kBcIIu_2bqp4BEOgMu5wv-gl-llGha_JRlNWl-cMeh3NlY_UCAd0Akn8CMS0tQb69OSH5t8HA5t3Wh5wz1rRw-ghj61Os3g7MaEWKdDWtjndG-LoCL805yvTZP8DYuh1PcXvwIljqPM/s1600-h/SANY1967_01.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430076979882039266" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2kBcIIu_2bqp4BEOgMu5wv-gl-llGha_JRlNWl-cMeh3NlY_UCAd0Akn8CMS0tQb69OSH5t8HA5t3Wh5wz1rRw-ghj61Os3g7MaEWKdDWtjndG-LoCL805yvTZP8DYuh1PcXvwIljqPM/s320/SANY1967_01.jpg" /></a>Manhã de sábado fria no centro da capital paulista. Aos visitantes a confirmação de que é a terra da garoa mesmo. Ao lado da antiga galeria Metrópole, centro e referência de elegância nos anos 60, um grupo especial começa a se encontrar. Pessoas caminham para fugir da garoa, outras, giram as rodas das cadeiras para o local. Outras com algumas dificuldades de locomoção também se aproximam. Em pouco tempo mais cadeirantes chegam para a concentração da 6ª Passeata do Movimento SuperAção, uma das maiores mobilizações em prol da defesa e direito da acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência.<br /><br /></div><div align="justify">Centenas de pessoas sem e com deficiência partiram pelas ruas do velho centro com o objetivo de mostrar à sociedade a necessidade em trabalhar assuntos de acessibilidade na maior cidade do País, além de promover a ação de voluntários e chamar a atenção para políticas públicas eficientes.<br /><br /></div><div align="justify">Pelo trajeto, o sol tímido resolveu participar, abriu caminho e ressaltou o brilho nos metais das cadeiras que percorriam o asfalto úmido. Animação e sorriso a todo o momento. Olhares de curiosos se estendiam pelas calçadas em todo percurso. Olhares espantados. Olhares que se permitem, por um segundo, pensar na dificuldade em percorrer um pequeno trecho munido de rodas. Cães guias também seguiam o rumo. Em meio aos observadores, um ciclista sacou uma suja e rasgada bandeira nacional que foi abraçada pelo movimento.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPeDuH43YS7nhPreV1fGio1usQ48iDlvEbdDBM913JvEc-BFqs8E2T1ya-Z6R1jX2ief2O9IY-T2SmRTLmzjg8G9a8dpCHVGqs480fH03SFqwtbxUkiOebeAGm3kHFDhBLRuE_IWulug/s1600-h/SANY1970_01.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 156px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412263648866236306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEPeDuH43YS7nhPreV1fGio1usQ48iDlvEbdDBM913JvEc-BFqs8E2T1ya-Z6R1jX2ief2O9IY-T2SmRTLmzjg8G9a8dpCHVGqs480fH03SFqwtbxUkiOebeAGm3kHFDhBLRuE_IWulug/s200/SANY1970_01.jpg" /></a>A passeata, realizada na semana do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, contou com participantes vindos do Rio de Janeiro, Cuiabá e um animado grupo de argentinos, responsáveis pela passeata em Santa Fé na Argentina.<br /><br />Eventos assim revelam mais do que lutas por direitos, mas, deixam como lição a alegria de viver dessas pessoas. Uma alegria que transborda no olhar independente das dificuldades encontradas na vida. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-3726007523780527432009-12-01T23:39:00.002-02:002009-12-01T23:42:51.935-02:00Social - Movimento Superação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjru82ktDXlS9ezQ4VYo8G2KdVkm9KD53f5Q-Sx3lfkVQD-JJXRHZF_pMpN5kggN80ZyPeCzn5QI_86vjfA1HxNYyBiyDLv-ix8poqlbmYUaCKZ6vnezeG6kQ2roo0UrCfmgRS_5oYJG8c/s1600/eflyerSP09.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410448003401713330" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjru82ktDXlS9ezQ4VYo8G2KdVkm9KD53f5Q-Sx3lfkVQD-JJXRHZF_pMpN5kggN80ZyPeCzn5QI_86vjfA1HxNYyBiyDLv-ix8poqlbmYUaCKZ6vnezeG6kQ2roo0UrCfmgRS_5oYJG8c/s400/eflyerSP09.jpg" /></a><br /><br />Informações: <a href="http://www.movimentosuperacao.ning.com/">www.movimentosuperacao.ning.com</a>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-90282266331800834722009-11-02T19:39:00.004-02:002009-11-02T19:56:03.370-02:00Vá ao Teatro!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGf8MDhA5arBbHrut2f51znVx9eKP2ALBWfeTIKYOaxlNiNYN8lhTquMZzSw_NY9Y30pf-qbLMGubHLqTD0dVkQOnYfaXtZqYp8G9Ncfi6iRV-41DWxFiRCWTran-AvpALeK8tXQmkj14/s1600-h/ilustracao.gif"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 128px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399624580561215554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGf8MDhA5arBbHrut2f51znVx9eKP2ALBWfeTIKYOaxlNiNYN8lhTquMZzSw_NY9Y30pf-qbLMGubHLqTD0dVkQOnYfaXtZqYp8G9Ncfi6iRV-41DWxFiRCWTran-AvpALeK8tXQmkj14/s320/ilustracao.gif" /></a><br />A doce arte do teatro, capaz de libertar sentimentos escondidos, das risadas tímidas às gargalhadas escandalosas, dos arrepios e emoções agora está mais perto do público. Em uma cidade como São Paulo, inúmeras peças acontecem a todo momento. Dos grandes musicais aos grupos mais simplórios, elas tem em comum a mesma energia nas coxias. Para atrair um número maior de espectadores, acontece na cidade até o dia 13 de dezembro o projeto “ Vá ao Teatro”, onde diversas peças podem ser vistas por R$ 5,00.<br /><br />Com preços populares, o projeto tem por objetivo incentivar a difusão da cultura, além de aproximar o público do palco. Estão na programação: "O Homem Inesperado", com Paulo Goulart e Nicete Bruno; "Cloaca"; "A Música Segunda"; “ As encalhadas”; “Trair e Coçar é só Começar”; “Avenida Q”; "As Pontes de Madison", com os atores Marcos Caruso e Jussara Freire; além de clássicos infantis como "Chapeuzinho Vermelho" e "Os Saltimbancos".<br /><br />Inspirado na campanha, cabe aqui um lema espalhado pelo grupo teatral de rua, o “Farândula Troupe”: “a arte não muda o mundo. A arte muda o homem. O homem muda o mundo.”<br /><br />Os ingressos podem ser comprados em pontos fixos e móveis.<br />Mais informações: <a href="http://www.vaaoteatro.org.br/">http://www.vaaoteatro.org.br/</a></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-29522814488104526082009-08-22T21:26:00.004-03:002009-08-22T21:32:10.523-03:00Autorretrato<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVSS3jYeajLqc2P_0iQV0Xiq5Zo8EEVXshXgvqptd9erdKrg0gxAnybt3Y6quyLc5tcoNffZkJ5LW9E2DBtNKGQQacJzADFABY1XVq2gv6_tFUpYfqkapFbCHpO-GuxMCXns8oVjtZDag/s1600-h/press01.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 288px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372950375647868642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVSS3jYeajLqc2P_0iQV0Xiq5Zo8EEVXshXgvqptd9erdKrg0gxAnybt3Y6quyLc5tcoNffZkJ5LW9E2DBtNKGQQacJzADFABY1XVq2gv6_tFUpYfqkapFbCHpO-GuxMCXns8oVjtZDag/s320/press01.jpg" /></a>Como seria seu autorretrato? Com cores, brilhante, acanhado, exagerado ou preto e branco? O que ele representaria, um instante, passado, talvez presente? Para Fernanda Porto, seu “Autorretrato” foi conquistado com a música, ganhou letra maiúscula, percorreu melodias e virou capa de seu novo álbum.<br /><br />Na noite de lançamento, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, a plateia ainda um pouco acanhada acompanhou atenta todo show. Cantora, compositora e multi-instrumentista, Fernanda Porto apresentou o novo CD que faz um passeio pela sua versatilidade musical. Vai do samba ao eletrônico, da bossa ao jazz, do acústico à MPB. Acompanhada pelos músicos Chistianne Neves e do Dj Junior Deep o palco foi ficou pequeno para tamanha sonoridade.<br /><br />Voz doce e firme, Fernanda se transforma a cada canção e se desdobra entre arranjos, piano, violões, guitarra, percussão e sax. “ Esses são meus brinquedinhos”, brinca. Autorretrato apresenta canções inéditas como <em>Tem um vaga ai ?, Agora é minha vez, Perdi o Tom, Vem morar comigo.<br /></em><br />Fernanda Porto mostra como a música eletrônica brasileira não se perdeu. Nesse álbum ela volta ao estilo que a consagrou, apresenta novos sons sem sem fugir de suas características e das letras romanticas. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-22012451630664491572009-08-01T21:01:00.008-03:002009-08-04T22:18:38.974-03:00Outras Nuvens<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDZR7NJWiLlUDOUjNBni3sRqvT6pLCaDLusxe7I0KKw8skzdGKwKVWgdi53bhl35Kt9S441nr0BNV7Uk-IWLdM_V52Uz2ONCNMmmV5pobTwcar-OzDATjvOR9gJomWkY_FipY8dmhV2F4/s1600-h/capa_nuvens2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5365150178016450226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDZR7NJWiLlUDOUjNBni3sRqvT6pLCaDLusxe7I0KKw8skzdGKwKVWgdi53bhl35Kt9S441nr0BNV7Uk-IWLdM_V52Uz2ONCNMmmV5pobTwcar-OzDATjvOR9gJomWkY_FipY8dmhV2F4/s320/capa_nuvens2.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrUWzqmOZ3gsLkfp3Gzbudy2u7jbY0eo6_pGy1JlJzbLgWmtjmke5q2J1N6MLuEsw7ay8J9cjH1su1MKJkufiqCWdolSXy3c678L4nhCkr3KvvV_gxnKvyaVllXPQRax9IQGaYwszrdtY/s1600-h/capa_nuvens2.jpg"></a><br /><br /><div align="justify">“Outras Nuvens”, livro da escritora e produtora Carol Ribeiro, apresenta de forma única a milenar poesia japonesa, o haicai. Na obra, Carol faz um passeio pelos sentidos da natureza, interagindo passagens do tempo, estações do ano, do dia e noite, do sol e lua seguindo a forma poética com apenas três linhas, com 5, 7, 5 sílabas cada uma.<br /><br />A descrição haicaista permite que a autora crie uma fotografia ao sabor das palavras que vão criando vida e percepções sensoriais com as cores, ventos e luz. Cenas que passariam despercebidas tem um novo rumo. O leitor ganha de presente as imagens que se formam na mente a cada sílada. A renovação do cotidiano é feita linha a linha. O pingo da chuva, a água que corre, o ipê florido, o fim de tarde…<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">"... na manhã azul</div><div align="justify">pássaros coloridos</div><div align="justify">só de passagem<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">fim de tarde</div><div align="justify">leve como plumas</div><div align="justify">bando de urubus<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">últimas cores</div><div align="justify">o canto das saracuras</div><div align="justify">despedindo a tarde..."</div><div align="justify"></div></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-60171599155369888492009-07-25T15:57:00.011-03:002009-07-25T16:21:13.674-03:00Com que roupa?<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5362476022928678114" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 181px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrXB-l6RsbahXr-jF2fy9X3QSIH6XuWBEOxy4Ghr1VJRUPg218_JTt7hhIDFl5mCwZUSgsDjadlVrth_L62IXykWgVODNPjgiZ1365vnKMYbtzre1tiy_UZMaNCOUKWPwbFybGhyphenhyphenvi6f8/s200/elza_soares.jpg" border="0" />Outra noite fria e gelada de sexta-feira em São Paulo. A chuva fraca que começou pela manhã e atravessou toda tarde parecia não querer parar. Mas isso não impediu a presença de centenas de pessoas, entre jovens e adultos, de lotarem a plateia do Sesc Vila Mariana. Todos acomodados. Luzes apagadas. No palco, as cortinas negras se abrem e levantam uma suave fumaça seca. Ganhões de cores. Três músicos, piano, bateria e baixo, todos de preto, fazem os primeiros acordes. Para completar todo cenário, com mais de 60 anos de carreira, Elza Soares.<br /><br />Em cima de um salto exibidamente alto, roupa negra colada ao corpo e cabelos estravagantes no mais estilo Elza Soares de ser, ela fez um passeio pelo jazz, blues, samba e música brasileira. Escandalosa, ousada e abusada.<br /><br />No show, Elza relembrou momentos marcantes de sua carreira como sua primeira aparição em um programa de calouro no qual tirou nota máxima. Usava um vestido antigo da mãe grampeado por alfinites, duas tranças no cabelo e uma sandália “mamãe tô na merda”. Foi dessa maneira que ela foi questionada pelo dono do palco, Ary Barroso: “De que planeta você veio?”. A mesma voz rouca e firme de hoje respondeu: “Do planeta da fome”.<br /><br />A velha radiola do pai também foi lembrada. Era nela que a menina moça escutava escondida as mais belas vozes do rádio. Elza fez um passeio pelo cenário musical nacional e prestou homenagem aos consagrados compositores como Noel Rosa em “Com que roupa” e “Feitiço da Vila”, Carlos Lyra em “Lobo Bobo”, Dolores Duram em “Pano Legal”, Johnny Alf em “Eu e a brisa”, entre outros.<br /><br />Por quase duas horas ela demostrou que está em plena forma física e vocal. “Estou em uma fase linda da minha vida. Aprendo a cada ano”, revela à plateia. Aplausos, sempre intensos e contínuos, interagiram a todo momento com o show. Elza Soares dispensa apresentações.</div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-15709740023749992542009-07-08T21:49:00.004-03:002009-07-08T21:56:35.320-03:00Gay Talese no Brasil<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQm9PvIiNRlaPEFa5CzdEH-GLzD9g2cuN_3IWEw5pVzWAALOa-bPf_eBshnVMgX3aa3GfpS_MnkAQIzPe7FOnKD3A5csKFMvgrb-L1o3Cgunq7eXu2-hs47X0twGga5yPLT5uLoXRR-MQ/s1600-h/Talese2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356256531841879138" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand; HEIGHT: 274px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQm9PvIiNRlaPEFa5CzdEH-GLzD9g2cuN_3IWEw5pVzWAALOa-bPf_eBshnVMgX3aa3GfpS_MnkAQIzPe7FOnKD3A5csKFMvgrb-L1o3Cgunq7eXu2-hs47X0twGga5yPLT5uLoXRR-MQ/s320/Talese2.jpg" border="0" /></a>É atrás dessa frase cravada em um pequeno cartaz no centro no teatro do Museu de Arte de São Paulo, iluminado por canhões de luz, que centenas de pessoas lotaram as confortáveis poltronas de ponta a ponta. Alguns se expandiam para os espaços laterias e por lá ficavam. O amplo teatro no subterrâneo une equipamentos modernos como os aparelhos de tradução simultânea as rústicas paredes da construção. Mesmo com as portas já fechadas, uma fila ainda se contorcia e dava voltas no vão livre do Masp. Todos na esperança de ouvir algumas palavras do consagrado repórter do The New York Times, Gay Talese.<br /><br />Para profissionais de comunicação, Gay Talese dispensa apresentações. Considerado a pai do “new journalism”, que utiliza técnicas descritivas do romance com a realismo das personagens, deu uma verdadeira aula de jornalismo para alunos, profissionais e amantes da literatura.<br /><br />Aos 77 anos, entrou no palco ao som de palmas contínuas. Com andar calmo, exibiu seu terno alinhado, sapato bicolor e um olhar admirado diante da plateia. Sorriu. Repousou o chapéu sobre uma pequena bancada ao centro e prosseguiu o restante da noite com as pernas cruzadas e mãos levamente gesticulantes. Silêncio total. Olhos e ouvidos atentos. A palavra é dele. Voz doce, firme e precisa.<br /><br />Com mais de 50 anos de carreira, fez um passeio por seus trabalhos e relembrou a primeira matéria que escreveu nas modernas máquinas de escrever da redação do NY Times na década de 30. Aos 19 anos, o então entusiasmado “faz tudo” do jornal não imaginava que sua curiosidade e percepção lhe trariam tantas glórias. Seu primeiro personagem: um letrista do jornal que tinha por função escrever as notas que passavam no letreiro luminoso ao lado externo do prédio. Para Gay Talese, o simples trabalho era a oportunidade perfeita. Mergulhou por algumas horas na vida do trabalhador, perguntou as curiosidades, fatos marcantes e começou assim a traçar o perfil do entrevistado. Pediu emprestado uma máquina, sentou e redigiu. Tal folha caiu nas mãos do editor que publicou a matéria. Ainda sem assinatura. Mas estava impressa.<br /><br />Das batidas fortes e barulhentas das máquinas que mais pareciam caixas registradoras, aos teclados delicados de um computador, o estilo de Gay Talese não se perdeu, pelo contrário, ganhou mais características e força. Ganhou o respeito e admiração. “Nos meus trabalhos, sempre começo algo com a descrição de algum lugar, de alguma pessoa. Procuro transformar palavras em imagem. Como se o leitor estivesse vivendo o mesmo fato a medida que eu os vejo”, declara.<br /><br />Em diversos pontos da palestra relembrou a essencia de um jornalista: revelar a verdade. “O bom jornalismo é feito de verdade tanto quanto se pode chegar perto dela”. Outra base importante para conseguir uma boa história está na educação, na cortesia do profissional, na capacidade dele em conquistar a confiança do entrevistado para que possa ir fundo, cercar os detalhes e redigir com entusiasmo.<br /><br />Gay Talese tem um olhar diferente. Uma curiosidade, como gosta de dizer. Ao cobrir uma luta de boxe, preferiu desvendar a vida do juiz. Ao reportar uma final de jogo de baisebol, optou contar sobre os trabalhadores que cuidadam da grama. Até os pedintes de rua e uma enorme fila para comprar calças jeans não escapam ao seu olhar. O velho bloquinho e uma caneta são seus companheiros.<br /><br />O jornalista ainda fez questão de dizer que sua visita ao Brasil, a convite da FLIP (Festa Literária de Paraty/RJ), que aconteceu na última semana, foi supreendente. Ficou emocionado ao presenciar uma enorme quantidade de pessoas em uma feira exclusiva de obras impressas. “Eventos como esse, com essa proporção, não acontecem em Nova York e nem em Washigton. Em nenhum outro lugar”. Cerca de duas horas depois, todos continuam atentos. Parecem não piscar. Ficariam por mais quantas horas fossem necessárias. É preciso encerrar. Mais aplausos. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-27954651184911176102009-07-04T22:28:00.007-03:002009-07-04T23:18:21.427-03:00...então RODA BRASIL!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN6vtDggmVgbf1hZJM6G_yvv-YQ_0kBjRLjDndDYOpRyi8IXB2ilsNQh0CLyJvE_o2lNhOCz4cXQmHzUDe2SgjWqWpzKRgXSVijcGCDqZnDLN9OrgJm11R2FU5GGdsxh9uLpKKFw_VdR0/s1600-h/oceano_lancamento.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354782506201164018" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN6vtDggmVgbf1hZJM6G_yvv-YQ_0kBjRLjDndDYOpRyi8IXB2ilsNQh0CLyJvE_o2lNhOCz4cXQmHzUDe2SgjWqWpzKRgXSVijcGCDqZnDLN9OrgJm11R2FU5GGdsxh9uLpKKFw_VdR0/s320/oceano_lancamento.jpg" border="0" /></a>Noite fria em São Paulo. O vento gelado que recorta as ruas traz de longe um aroma quente de sabor temperado e barulhento. A música alegre ultrapassa a lona do Circo Roda Brasil, instalado no Memorial da América Latina. Luzes e cores estão por toda parte. No centro do picadeiro a platéria é convidada e mergulhar no <span style="color:#3333ff;">Oceano</span> e viajar pelo encanto do espetáculo nas águas mais profundas que jorram magia e diversão.<br /><br /><span style="color:#3333ff;">Oceano</span> é o nome do novo espetáculo do circo intinerante que percorre diversas cidades brasileiras. O grupo, que tem parceria com Parlapatões e Pia Fraus, une a arte teatral com os tradicionais números circenses. Crianças, jovens e adultos compartilham por alguns momentos da mesma liberdade.<br /><br />O mergulho pelas curiosidades da vida marinha começa com a imaginação de uma criança que brinca em uma banheira. Atrás de seu patinho de borracha ela viaja entre os seres mais medonhos e iluminados, pelo voo dos acrobatas, pela dança com cordas, pela força do equilibrismo e pelo balé aquático. Durante a exibição, pitadas de palhaçadas não faltam. Das mais tradicionais aos improvisos, os aplausos tomam conta do espaço. Uma discreta homenagem ao Rei do Pop com sapatões, calça colorida e maquiagem no rosto chama a atenção. Mais aplausos.<br /><br />Uma novidade do espetáculo são as rampas de patinição onde são exibidas apresentações radicais. Bonecos infláveis, projeções e efeitos especiais se somam aos artistas que se revezam no palco. A trilha sonora exibida ao vivo traz ritmo e intensidade ao espetáculo. Oceano leva cada espectador a deixar de lado a imensidão da cidade e mergulhar na arte do riso. </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-1668653520656318392009-06-21T19:32:00.006-03:002009-06-21T19:44:11.688-03:00DESABAFO<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcw0aaONbvvAkAhm2Nj8YPgmuxiFW0oWemC1o9drpo_JbIbCAX7kS8RCzKkcgsmLsUeujyPimDErO-Z_QMuApEeIBOHRtX9Xmv8iFS29mHR8R5hGNgGI_ZtQ9f_NiFxueYYH5rPw-XMzo/s1600-h/diploma_pago.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5349912634708422450" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcw0aaONbvvAkAhm2Nj8YPgmuxiFW0oWemC1o9drpo_JbIbCAX7kS8RCzKkcgsmLsUeujyPimDErO-Z_QMuApEeIBOHRtX9Xmv8iFS29mHR8R5hGNgGI_ZtQ9f_NiFxueYYH5rPw-XMzo/s320/diploma_pago.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ff0000;"><strong><em>Por Yara Verônica Ferreira</em></strong></span><br /><br />Entrei na faculdade de jornalismo já na maturidade. Se eu acreditasse mesmo que um jornalista hoje pudesse ser jornalista sem dimploma, não teria feito esse curso.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Vamos aos itens que vejo importantes abordarmos:</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- sobre política e economia: realmente um sociólogo, uma pessoa formada em política e relações internacinais, um economista ou outros especialistas, talvez possam escrever melhor que nós jornalistas sobre o tema, mas a minha experiência com alguns profissionais dessa área e até mesmo de leitura de artigos escritos por essas pessoas, demonstrou que nem todos sabem escrever numa linguagem entendível por todos, porque estão presos ao "modus academics". Linguajar acadêmico muitas vezes confunde o leitor, que não terá um tradutor ao seu lado para compreender o que leu;<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- sobre medicina, então, digo o mesmo. Não adianta dizer que a pessoa tem “ascaris lumbricoides”, tem que se explicar o que isso causa no organismo, formas de transmissão etc, e, nem sempre o médico consegue passar aos pacientes tudo o que ele deveria saber, quem dirá aos leitores. Portanto, pergunto: que médico está apto para responder a todas as questões que os pacientes e leitores desejam saber, se não lhes fizerem as perguntas que não calam em nossas bocas de jornalistas?</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- para esses casos citados, acho que podem sim escrever sobre o tema, mas não como jornalistas, como articulistas talvez, mas volto a lembrar que ainda assim, muitos leitores precisam de tradutores.- não levando em consideração temas específicos das áreas dos outros, como citei acima, mas pensando em rádio e TV, a pergunta é: algum de nós chegou na faculdade pronto para enfrentar microfones e câmaras? Aprendemos sozinhos a fazer tudo? Os professores realmente não nos serviram de nada? Entonação de voz, postura perante as câmeras, formas de se escrever notícias para rádio e tv, que é bem diferente do jornalismo escrito para leitura em jornais, revistas e sites.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- pensando no passado bem distante, dizem que muitos jornalistas aprenderam com outros jornalistas, conheci o Zé Alencar(já falecido) que viveu essa experiência, mas ele mesmo chegou a me dizer que hoje as redações vivem outros tempos, ninguém tem tempo de ensinar ninguém. Vejam as vagas por aí, há anúncios que pedem experiência anterior até para estagiário, então como podem achar que é só querer ser jornalista, bater lá na porta das redações, TVs, rádios e dizer quero ser jornalista basta?</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- Vi muitos colegas de faculdade e até mesmo já formados com dificuldades para criar uma pauta, para escolher um tema para reportar, portanto, se fosse fácil ser jornalista, ninguémm teria esse tipo de dificuldade;</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- via amigas e amigos passarem dificuldades em arrumar emprego na área por não terem experiência na área de jornalismo e, se nem tendo curso de jornalismo, encaixar-se na área está fácil, quem diria sem curso.<br /><br />- duvido que as empresas contratarão alguém que não tenha curso de jornalismo e nenhuma experiência na área.- até para arrumar um simples freela eles pedem experiência em alguma coisa!!!! Cadê o povo que achou que não tem que ter diploma, nem aprender nada para ser jornalista? Será que eles vivem mesmo na mesma terra que nós? Será que souberam avaliar todos os prós e contras?</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />- Li no Comunique-se que o Deputado Miro Teixeira o PDT do RJ já está se movimentando para criar um projeto de lei para regulamentar nosso diplominha, mas na verdade, acho que a movimentação deveria ser outra dos deputados, deveriam era lutar para que revogasse essa lei insana da queda do diploma.Cada um de nós pode refletir e ver o que mais podemos fazer para nos defender, já que temos um sindicato e um órgão de classe que são fracos o suficiente para deixar isso acontecer. Queria ver se eles tentassem fazer isso com a OAB!<br /></div><div align="justify"><br />Vamos fazer um movimento forte, mas tem que ser em todos os meios de comunicação, só passeata não resolve.Todos nós poderíamos escrever para todos os deputados e perguntar se o governo vai pagar tudo que gastamos para nos formar e se eles realmente entendem a importância de um cursos de jornalismo, que pelo que eu saiba, foi criado justamente devido a mudança dos tempos e a necessidade de se ter profissionais de gabarito no mercado.Quem topa fazer manifesto aos nosso governantes, órgão sindicais, órgãos que se dizem protetores da imprensa? </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-27459229442248153892009-06-15T16:14:00.008-03:002009-06-15T16:23:12.748-03:00Entre pranchas e lençóis<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDtZUFY54VHDIluFuHecRhU0ylhnCXFFKI-NlnMErq41TIJfgQxq-auG1wHspn8dosuASkmd00KPwtpxcSsUTfDSjr0E72ID6bp5Jg1bJGP8gFN7baWeoMDY7XT9RqvI_zlEoRqQifzQ/s1600-h/filme.de.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347636470172439362" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 207px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDtZUFY54VHDIluFuHecRhU0ylhnCXFFKI-NlnMErq41TIJfgQxq-auG1wHspn8dosuASkmd00KPwtpxcSsUTfDSjr0E72ID6bp5Jg1bJGP8gFN7baWeoMDY7XT9RqvI_zlEoRqQifzQ/s320/filme.de.bmp" border="0" /></a><em><strong>Filme gay quebra modelos tradicionais e leva um novo sentimento para as telas </strong></em><br /><strong><em></em></strong><br /><br /><div><div align="justify">Foi em um cenário com belas praias, corpos esculpidos e pôr do sol radiante que o estreante diretor Jonah Markowitz apresentou o longa De Repente, Califórnia (Shelter) com um novo olhar no submundo masculino do surf e do skate. Ele retira as cenas comuns, tão repetidas em filmes praianos, as paixões repentinas e vai mais a fundo. Provoca arrepios aos desavisados. Trabalha de forma sútil a descoberta de um sentimento guardado, a compaixão e a paixão entre dois jovens amigos.</div><br /><div align="justify">O surfista Zach, interpretado por Trevor Wright, é um jovem que sonha em entrar na escola de artes, mas deixa esse ideal de lado para se dedicar à irmã Jeanne (Tina Holmes) e ao sobrinho de 5 anos Coldy (Jackson Wurth). Morando em uma simples casa e trabalhando duro em uma lanchonete, Zach começa a mudar sua vida quando reencontra seu amigo de infância Shaun (Brad Rowe), agora escritor e bem de vida.<br /><br /></div><div align="justify">Ao enfrentar os próprios sentimentos, Zach descobre em Shaun seu ponto de apoio, um refúgio para a vida e questionamentos. Ambos se apaixonam e vivem juntos momentos únicos de desconbertas e desafios. O jovem surfista se vê responsável pelo sobrinho, uma vez que a irmã não tem condições estruturais e psicológicas de cuidar do menino, até abandoná-lo por uma emprego melhor.<br /><br /></div><div align="justify"><em>De Repente, Califórnia</em> aborda com respeito e simplicidade o envolvimento entre dois homens. A história entra nos cinemas sem ser piegas. Cenas musicais com belas imagens se aproximam dos vídeosclipe. O roteiro sem grandes impactos, torna a trama linear, ao mesmo tempo em que cutuca questões polêmicas na sociedade: a união homossexual e a criação de um menino por um casal do mesmo sexo.<br /><br /></div><div align="justify">O filme desconstrói tradicionais modelos de sociedade e família como pai, mãe e filhos, mostra a importância em acreditar nos sonhos, nos sentimentos verdadeiros e na liberdade de escolha. Ele não tem como objetivo levantar bandeiras e julgar ideias de comportamentos e pensamentos. Quem espera cenas quentes não vai encontrar. É uma história de amor como outra qualquer. A ousadia do diretor está na troca de olhar e no enlace de dois corpos masculinos.</div></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-12571708340963025242009-06-11T22:45:00.002-03:002009-06-11T22:56:28.209-03:00Essa rua tem saída<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrXUkFQbOLcxtzf2G_-iSL6OEYpqBvFAZ-vkrdyDucpoG2P499yufPaWNwUPlRTvAvq0fZSpmFFp7PL6fN7v0qRszVLqPUoTnBf1gAPup6M17ruxdI2b3BK3fAcfevHAdOA8IKVzpZDg/s1600-h/Foto_Convivência.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346252679651458658" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrXUkFQbOLcxtzf2G_-iSL6OEYpqBvFAZ-vkrdyDucpoG2P499yufPaWNwUPlRTvAvq0fZSpmFFp7PL6fN7v0qRszVLqPUoTnBf1gAPup6M17ruxdI2b3BK3fAcfevHAdOA8IKVzpZDg/s320/Foto_Conviv%C3%AAncia.jpg" border="0" /></a> <em><strong>Trabalhos artísticos de pessoas em situação de rua ganham<br />vida e derrubam preconceitos</strong></em><br /><div><strong><em></em></strong></div><br /><div align="justify">O que é arte para você? Desde os primórdios a arte acompanha o homem em sua evolução. Em todas as épocas, ela capta percepções, emoções, ideias, sentimentos e se tornam um espelho do mundo no qual vivemos. Ela está em museus, galerias ou nas ruas. Tem o poder de transformar e unir. No mês passado, a Pinacoteca do Estado de São Paulo mostrou a essência da arte na exposição “Convivência”, que reuniu trabalhos de 30 pessoas em situação de rua, frequentadores de duas casas de convivência do centro da cidade: a Casa de Oração do Povo da Rua e a Casa Porto Seguro.</div><div align="justify"><br />No exuberante prédio da Pinacoteca, o museu mais antigo do país, construído em 1905, com seus tijolos à mostra carregados de cultura que se espalha pelas galerias e salas, entre o rústico e o moderno, os trabalhos expostos ficaram lado a lado às obras de grandes artistas nacionais e internacionais. Os 140 trabalhos, entre desenhos, colagens, gravuras, técnicas gráficas e xilogravuras, foram realizados durante as oficinas semanais de arte promovidas pelo Programa de Inclusão Sociocultural (PISC) do Núcleo de Ação Educativa do museu em parceria com as casas de convivência, além de visitas educativas regulares ao museu. Nesse período foram realizados cerca de 50 encontros com cada grupo.</div><div align="justify"><br />“Para nós a mostra representa uma grande satisfação e uma conquista, além de ser a primeira exposição educativa que fazemos, demonstra também um desejo da instituição de se abrir e trabalhar com grupos menos favorecidos, reforçando seu caráter público”, relata Gabriela Aidar, coordenadora do projeto. <br /><br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">A mostra recebeu o título de “Convivência” com o objetivo de questionar os muros invisíveis da sociedade, criar vínculos de identidade, autopercepção e autoafirmação, além de aproximar o museu a essas pessoas com suas particularidades e dificuldades. Segundo Gabriela, a exposição mostrou que os museus podem e devem estar abertos a toda a sociedade. <br /><br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Foi na Oficina Escola de Arte e Luz da Rua, localizada algumas quadras da Pinacoteca, que Vera Regina Corrêa aprendeu a trabalhar com madeira, papel e tinta. “Jamais imaginava que da madeira pudesse sair uma flor tão linda”. Aos 59 anos, com um rosto marcado e de sorriso fácil, Vera passou 15 anos pelas ruas da cidade. Ao entrar pela primeira vez na Pinacoteca para conhecer o local onde as obras ficariam expostas ficou maravilhada com a grandiosidade do espaço. “Nunca tinha entrado. Nem passado pela porta da frente. É uma maravilha. Acho que esse trabalho mostra que as pessoas mais humildes também têm muitas coisas para ensinar.”<br /><br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">A cada visitante um olhar misterioso e surpreso paira sobre as obras. Devidamente enquadradas com molduras e vidros, elas ganham novos horizontes e provocam uma mudança no pensamento. Dispostos pelas paredes, as luzes mostram um a um em todos seus detalhes. As assinaturas traçadas a mão apresentam o autor e fazem renascer uma identidade esquecida pelo tempo. <br /><br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Vicente Augusto e Sandra Maria Rodrigues também tiveram seus trabalhos expostos. “Foi muito importante ver os trabalhos na Pinacoteca. Isso mostra que podemos quebrar barreiras. Foi uma nova oportunidade, um desenvolvimento de vida”, afirma Vicente. Com tantas dificuldades que já passou pela vida, Sandra se orgulha em ter aprendido a realizar os trabalhos artísticos. “Se não fosse a oficina, nunca teria condições que fazer o que fiz. Foi uma ótima experiência”. <br /><br /></div><div align="justify">“Essa rua tem saída” são os dizeres da faixa de entrada na Oficina das Artes. A frase reflete toda ação de ressocialização que os trabalhos alcançam. Revela como a arte provoca mudanças na sociedade, como dar voz aos produtores e uma transformação na mente e no coração de cada novo artista que já teve a rua como companheira. Cabe aqui um lema espalhado pelo grupo teatral de rua, o “Farândula Troupe”: “a arte não muda o mundo. A arte muda o homem. O homem muda o mundo.”</div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-13758982116674834872009-05-31T12:26:00.005-03:002009-06-17T17:18:26.286-03:00Passo a Passo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpg6PBcJZuEYUX2B74J5_b5TnBH6mTmpHrCINJdkgi2KNTQ-t75pAYUi9vV1YkM80wmwc50FgTj7hcWHFVpJot81VFClg6LwC7sbKcK8gaF2dZqPRWZ2wUXQoiBQjefFhghqB9SZfjSwY/s1600-h/caram.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342010977384214770" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpg6PBcJZuEYUX2B74J5_b5TnBH6mTmpHrCINJdkgi2KNTQ-t75pAYUi9vV1YkM80wmwc50FgTj7hcWHFVpJot81VFClg6LwC7sbKcK8gaF2dZqPRWZ2wUXQoiBQjefFhghqB9SZfjSwY/s320/caram.jpg" border="0" /></a> <strong><em><span style="font-size:85%;">Das noites recheadas de serenatas junto com o grupo Trovadores Urbanos ao trabalho solo, Bruna Caram busca seu espaço dentro da MPB</span></em></strong><br /><br /><div align="justify">Dizem que talento se nasce com ele ou se constrói ao longo da vida. No caso da cantora Bruna Caram, as duas opções são válidas. Antes mesmo de nascer seu destino estava traçado. Seu bisavô, no auge dos 98 anos cantarolava e batia palmas explicando que a música era uma das coisas maravilhosas da vida. Sua avó, Maria Piedade, era cantora de rádio nos anos 50 e seu avô, Jamil, violinista, sempre promoveu rodas de choro. Bruna Caram, portanto, cresceu e aprendeu a magia da arte musical nos saraus familiares.</div><div align="justify"><br />Seu primeiro trabalho solo está no cd “Essa Menina”, lançado em 2006 pela Dabliú Discos. Todas as composições são de Otávio Toledo em parceria com o letrista Costa Netto. Fã de Elis Regina, Ella Fitzgerald, Edith Piaf, Camille e Maria Bethânia, ela mostra com talento e sensibilidade suas interpretações e o porquê é considerada uma das jovens revelações da MPB. “Esse trabalho me surpreendeu, vem me surpreendendo diariamente através de mensagens, e-mails e presença nos shows. Não esperava que me abrissem o espaço que abriram e fico emocionada e "desafiada" a fazer cada vez melhor,” revela Bruna Caram. Tão logo lançou “Essa Menina”, a música “Palavras do Coração” despontou entre as mais tocadas nas rádios especializadas em MPB. No Japão, onde seu cd saiu no ano passado pela JVC, a faixa título “Essa Menina” ficou entre as 50 músicas mais tocadas da rádio J-Wave, a maior daquele país. </div><div align="justify"><br />Foi aos oito anos que a cantora começou a aprender piano e aos nove já era uma das cantoras do Trovadores Mirins, versão infantil do conceituado grupo paulistano Trovadores Urbanos. Na juventude, por cerca de quatro anos, Bruna Caram integrou o próprio Trovadores Urbanos, no qual aprendeu, além da qualidade vocal, a ter jogo de cintura para enfrentar as mais variadas situações nas serenatas que realizava. “Numa serenata, por mais que tudo dê errado, é preciso fazer com que dê certo. Aprendi a não sentir vergonha, a me conectar com os músicos, a me ligar profundamente com as pessoas pelo olhar. Aprendi inclusive a decorar músicas rapidamente, comecei a ter noções de voz e treinei mais a afinação”, diz a cantora. “Além disso, sou fã dos Trovadores, acho um trabalho excepcional e emocionante, e meu sonho é ganhar uma serenata (risos!)”.</div><div align="justify"><br />Com cabeça no lugar, Bruna Caram busca seu espaço passo a passo. Das influências, preserva as mais puras lembranças do consagrado compositor e cantor Dorival Caymmi. “Dorival Caymmi... nem posso falar nele, senão choro. Meu avô era o maior fã dele, quase todo dia cantava ‘Maracangalha’ e ‘Fiz Uma Viagem’, e a música ‘João Valentão’ era quase que seu tema de vida, até hoje não escuto mais essa música porque me emociona...”, conta Bruna. “Tem uma que acredito ser do Caymmi, que cantarolei uns trilhões de vezes outro dia, diz: ‘Todo mundo no mundo tem amor, tem seu bem... Pra esse canto do mundo, só o meu que não vem...’. Tão simples e tão lindo isso! Caymmi é um rei.”</div><div align="justify"><br />Planos para o futuro: “Cantar até não poder!”. Com profissionalismo e dedicação Bruna Caram aos poucos vai conquistando seu espaço dentro do cenário musical, cada dia mais concorrido. “É preciso muita garra e muito jogo de cintura para lidar com isso, mas também a gente não precisa pirar. Tenho muitos amigos que são artistas jovens hoje no Brasil, muitas das "novas cantoras da MPB" inclusive, e a dificuldade não nos afasta por sermos "concorrência". É preciso que cada um procure seu caminho, fazer seu trabalho, e que ele seja autêntico. Acho possível fazer uma música de qualidade no Brasil hoje que seja de fato popular, e busco isso no meu trabalho. Acho possível reencontrarmos nosso espaço. Pode até ser esperança inocente minha, mas, somos jovens, melhor acharmos que é possível e termos essa esperança quase insana...”, finaliza a cantora.<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">Nota: Pré-lançamento do novo cd : FERIADO PESSOAL<br />10 de Junho<br />Teatro das Artes, Shopping Eldorado<br />Tel: 4003-2330</span></strong> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Obs: Matéria publicada na revista Ocas/dez08</span><br /></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-51649735559989704412009-05-10T10:45:00.005-03:002009-06-16T23:14:56.022-03:00Memórias Preservadas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSyaNVRHvou7LImHSIPEsbhz3mCCVo42kM6yOxid9ub1qdlBhyphenhyphenlPIWxe2YIx5Njs3q2weal-KvNCgR7RkI9VUwc_0q33j-sDMzvjuxBJVcZ50q0dzy3hFQxA642uouIlXxj4NtycwYEP4/s1600-h/MUSEU.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334192110487250674" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 305px; CURSOR: hand; HEIGHT: 291px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSyaNVRHvou7LImHSIPEsbhz3mCCVo42kM6yOxid9ub1qdlBhyphenhyphenlPIWxe2YIx5Njs3q2weal-KvNCgR7RkI9VUwc_0q33j-sDMzvjuxBJVcZ50q0dzy3hFQxA642uouIlXxj4NtycwYEP4/s320/MUSEU.jpg" border="0" /></a> <em><strong><span style="font-size:85%;">Anônimas ou não, relatos pessoais se tornam eternas histórias que não são contadas em livros</span></strong></em><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">“Meu nome é Lourdes, gosto de me chamar Lourdes Alves porque me faz lembrar meu pai, é o sobrenome dele. Sou paulistana, tenho 52 anos e trabalho com redes sociais. A minha missão na Terra, se posso dizer que tenho uma missão na Terra, diria que é de fazer um trabalho de educação social, que possa contribuir para outras pessoas…”.Sentada em uma confortável poltrona em uma sala adapatada para gravações, Lourdes registrou esse depoimento em 2007 no Museu da Pessoa. Hoje, o relato ganha vida a cada novo clic no acervo do museu. </div><br /><div align="justify">Assim como Lourdes, mais de 11 mil pessoas fazem parte desse arquivo que cresce a cada dia. Alguns são personalidades mas a grande maioria é anônima. O Museu da Pessoa, localizado em Pinheiros, São Paulo, nasceu em 1991 com a intenção de valorizar as histórias reais, sem distinção e sem preconceito. Para isso, são gravados depoimentos que se acumulam nas prateleiras do museu.</div><div align="justify"><br />Para Cláudia Fonseca, responsável pelo Programa de Memória Institucional do museu, o espaço representa a possibilidade de pessoas, das mais variadas atividades, tomarem contato com relatos de seus semelhantes. “É por meio deles, que esperamos criar uma consciência de respeito e provocar novas reflexões sobre a história.”</div><br /><div align="justify">A função do museu vai além de gravar e guardar os relatos. Ele provoca emoções. Faz cada entrevistado sentir-se único. “Tive momentos de muita emoção, de surpresa com as lembranças suscitadas”, revela Lourdes.</div><br /><div align="justify">As diferentes narrativas, de diferentes pessoas, unem épocas e criam um fio condutor. São visões da infância, de locais, de distantes cidades. Há relatos de políticos, educadores, esportistas e famílias. Um material rico que pode proporcionar inúmeras análises, interligações e construções. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Ou bem como resume Lourdes: “Vivemos de forma acelerada. As experiências emocionais não tem muito tempo de serem observadas, percebidas e sentidas. Isso também acontece com a memória. Boas e más lembranças ficam lá no subsolo, escondidas, empoeiradas, quase mortas.” </div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-66878354154804296872009-04-21T20:14:00.006-03:002009-04-21T20:33:56.642-03:00Quem vê cara...<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327289877937327266" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 152px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnQ2aFdudswTW9Ly4PenzvI0tDk4ah19-3JjmFRkN_qmiwaK4QD_wRrVohDBMNBAdVo0AXsqF6u-hlQKdiZQBWU1_0FuvW1H-UNOquEHSmWP6LHPoXDCUIAg1SsCX9VNiyUCjf5aluTQA/s200/blogggg.bmp" border="0" />Nas últimas semanas cerca de 18 milhões de pessoas no mundo foram atrás de um clique. O vídeo de Susan Boyle, inglesa de 47 anos, se apresentando no programa musical <em>Britain´s Got Talent</em> virou sucesso absoluto. <br /><br />Sua aparência física, longe das tradicionais estéticas de popstars provocou cinismo e motivo de risada da plateia e jurados. Com a música “I dreamed a Dream” Susan gerou um verdadeiro delírio e foi aplaudida de pé durante toda apresentação. Hoje Susan é sucesso e está entre os convidados dos principais programas de TV, jornais e revistas.<br /><br />O caso de Susan mostra o quanto o ser humano erra, e erra feio, ao julgar as pessoas pela aparências. É exemplo mais recente do preconceito e do julgamento prévio, de como as pessoas se baseiam nos conceitos tidos como corretos…julgamentos comportamentais, estéticos, visuais.<br /><br />Link do vídeo: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk">http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk</a></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-42491997805331308702009-03-22T13:02:00.007-03:002009-03-22T20:39:00.684-03:00Quando a música encontra uma Voz<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyNEDhPXrfbV3T3ZGMlU6TN8TKm_LaNzcIVA71celOX_W9frzauLGIV_d91uo6EMtUdE2yV93RnujVCBd-4-RoJNva0-U0Vw2zxf-UvgUKrtnH-bnnXBXfWIdtUwivmb5E3rumCGmMT4A/s1600-h/210320091654-2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5316044021108261074" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyNEDhPXrfbV3T3ZGMlU6TN8TKm_LaNzcIVA71celOX_W9frzauLGIV_d91uo6EMtUdE2yV93RnujVCBd-4-RoJNva0-U0Vw2zxf-UvgUKrtnH-bnnXBXfWIdtUwivmb5E3rumCGmMT4A/s320/210320091654-2.jpg" border="0" /></a> Fim de sábado e a noite começa a dar início a seu ciclo. A típica garoa que cai sobre os ombros não deixa mentir sobre onde estamos. Nada mais adequado para aquecer esse cenário e unir pensamentos perdidos do que uma boa música. As pétalas coloridas espalhas pelo chão dão mais graça ao palco arena do Centro Cultural São Paulo e se transformam em um tapete para receber a banda Vega. O público marca presença é se torna uma atração à parte.<br /><br />A banda com oito anos de formação se mostra mais entrosada do que nunca. Das primeiras apresentações à esse show, a evolução e percepção musical são nítidos. Olhares e gestos se somam e complementam. Profissionalismo é uma das características desse grupo que ganha novos admiradores<br /><br />No centro da arena as luzes apontam para Claudia Gomes. No comando do Vega ela transborda qualidade vocal e simpatia. Claudia sabe a que veio e deixa seu recado. Na gaita e nos gestos ela convence e não faz feio. Capta das letras suas essências e presenteia o público com um sentimento único. Ela vive cada música. Sorri…e não segura algumas lágrimas teimosas que dão mais brilho aos olhos. <span style="font-size:85%;"><span style="color:#ff0000;"><em><span style="font-size:100%;">“…..Por mais que eu queira aceitar Por mais que eu queira me iludir Não há nada, nada, nada, nada Que me faça reagir a sua falta Essa falta….”(Essa Falta)</span><br /></em></span></span><br />Mesclando composições do primeiro trabalho <em>“Flores no Deserto”</em> e do último álbum, <em>“Novos Tempos”,</em> além de releituras de Rita Lee <em>(Agora só Falta Você)</em> e Chico Buarque <em>(Construção),</em> Vega chega em 2009 pronto para alcançar voos mais altos. <span style="color:#ff0000;"><em>“…Vejo flores no deserto Homens buscando o certo Labirintos, fontes do pecado Mapas que me levam ao passado...” (Flores noDeserto)</em></span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><em><span style="font-size:78%;color:#000000<br />;">*foto: Henrique Éder</span></em></div><br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/VWuv3A0S3FU&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/VWuv3A0S3FU&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-59977485310606132952009-03-07T22:42:00.003-03:002009-03-07T22:49:29.299-03:00Mistérios de Clarice<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjosNlxF1OktjIkWA3wumQ7TslZACg4FPUr1oSU_CBGZB-nyh53gh7iyvv6eHWv6lGkbDr72bp1l8Cj19dnYNMGKHBcLCrSkcbW-zsPc8CojLXF9-iM_lm1vQOKpk3ul4TqO_8E0A4wZ9U/s1600-h/Clarice+Lispector.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310627934923698738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 146px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjosNlxF1OktjIkWA3wumQ7TslZACg4FPUr1oSU_CBGZB-nyh53gh7iyvv6eHWv6lGkbDr72bp1l8Cj19dnYNMGKHBcLCrSkcbW-zsPc8CojLXF9-iM_lm1vQOKpk3ul4TqO_8E0A4wZ9U/s320/Clarice+Lispector.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiZXzhvddTh-vwQc5dw8BBoFr0n7yNo-Yi8HF7x6GIFZS0vl92zu2B9ZQWQ49RXYV9BKFTpKSsYjrPFjLbg3iKu4fUEuy2TZKGGVoApuKaMKeCeWdq1ZNuJXJeDwKVIKuiKsL9o43vgsQ/s1600-h/Clarice+Lispector.bmp"></a>Em meio a tortura de pensamentos que vagam segundo a segundo em nossas cabeças, infinitas frases passam despercebidas. Por inúmeras razões elas se perdem. Jogadas ao vento não são aproveitadas. Uma em especial, um poema declamado de forma repentina e sem compromisso, ficou marcado. Permita-se a Clarice Lispector:<br /></div><div align="justify"><br /><em><span style="color:#ff0000;">“Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.” ( CL)</span></em></div><br /><div align="justify">Clarice vive no olhar mais denso das palavras. Se permite ir as profudenzas e ultrapassa fronteiras com a sutileza de suas escrituras. Na arte, percorre com sabedoria e ousadia as crônicas, poemas, obras literárias, romances, contos…. Com alma de jornalista, Clarice entra e marca a história da literatura nacional. Seus mistérios escondem sabedoria. Mediar sentimentos é uma das funções das poesias. Há quem diga que não há nada melhor do que ler/escutar uma poesia em algum momento de dificuldade. </div><br /><div align="justify"><em><span style="color:#ff0000;">"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." ( CL)</span></em></div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-4610687273066449063.post-58767704927985755142009-02-16T22:15:00.007-03:002009-02-16T22:24:26.923-03:00Geração Canguru<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbQIg2ZC2svFR_g1YaxInQ4tMPZm76ZX-GsBHYFbpx8ktKgrtuv1i49FygUttSUOYG3kByJZwre5sGmcw1aQKPZl2se4Bh89lngkSXWp_MbFemw668n6UjXqZSdw0x4dqPx60kAgQwtHI/s1600-h/canguru.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303570236748420978" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 205px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbQIg2ZC2svFR_g1YaxInQ4tMPZm76ZX-GsBHYFbpx8ktKgrtuv1i49FygUttSUOYG3kByJZwre5sGmcw1aQKPZl2se4Bh89lngkSXWp_MbFemw668n6UjXqZSdw0x4dqPx60kAgQwtHI/s320/canguru.bmp" border="0" /></a> Na década de 70, no auge da luta dos jovens pela liberdade e por uma sociedade mais democrática, Elis Regina cantava: “Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...”. Hoje, a atual geração de jovens vive uma nova fase. Na faixa dos 30 anos, muitos deixaram de viver<span style="color:#ff0000;"> </span><span style="color:#cc0000;">como</span> os pais e passaram a viver <span style="color:#cc0000;">com</span> os pais. E esse nova classe ganhou um nome: geração canguru! Moram na mesma casa de criança mas seguem normas de adultos. Até poderiam viver sozinhos, mas como os filhotes de cangurus, não querem deixar o colo da mãe.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Os cangurus são um fenômeno social. No Brasil, mais de oito milhões de pessoas, entre 25 e 40 anos, moram com os pais de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Para Mara Pusch, psicoterapeuta e sexóloga da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina e autora do blog <a href="http://www.esmaltenope.blogspot.com/">http://www.esmaltenope.blogspot.com/</a>, a dinâmica “canguru” é constituida principamente pelo comodismo das duas partes, tanto do filho quanto dos pais, já que alguns pais preferem ter os filhos “embaixo da asa” para não ter que “perdê-los” para a vida. </div><div align="justify"><br />Segundo Mara Pusch existem dois tipos de jovens adultos: o primeiro é aquele que é acomodado, prefere poupar dinheiro em vez de comprar seu próprio apartamento, desfrutar das mordomias da casa dos pais e que no fundo tem medo da independência. O segundo pode sofrer da chamada Síndrome de Peter Pan, assim como no desenho animado Peter Pan era o menino que não queria crescer, alguns jovens desejam manter-se sempre jovens. “É aquela criança que vira adulta, mas que só vive o aqui e o agora, só quer aventuras e tem a necessidade de mostrar o seu poder. E por essa razão se descuidam das responsabilidades de virar um adulto.”<br /><br />Sair da casa dos pais significa ter que crescer. Mas não basta ter uma atitude irresponsável para se enquadrar um sintoma de Peter Pan. Existem muitos outros sentimentos que impedem o indivíduo de viver de forma saudável. Essa situação é retratada, com bom humor, no cinema. O longa "Armações do Amor", de 2006, conta a história de um solteirão de 35 anos que mora com os pais. Irritados pela acomodação do filho, os pais contratam uma bela mulher para tentar seduzí-lo e, finalmente, tirá-lo de casa.<br /><br />Mas afinal, qual a melhor idade de deixar a casa dos pais? “A idade certa é aquela onde a vontade de ser independente e traçar o próprio caminho fica evidente. Aí é encher o peito de coragem e ir em busca do próprio caminho, sabendo que a saída da casa dos pais não é sinônimo de abandono ou solidão, apenas mais um obstáculo a ser enfrentad”, conclui Mara Pusch.</div>Ricardo Cazarinohttp://www.blogger.com/profile/05889702255659568705noreply@blogger.com12