Tragédia Renascer - registro em tempo real
Posted by Ricardo Cazarino | Posted on segunda-feira, janeiro 19, 2009
O silêncio da tranquila tarde do último domingo foi quebrado por um forte estampido abafado. A poeira que levantava demonstrava que o estrago era grande. Os ponteiros marcavam 18h53min. Vinha abaixo o teto da igreja Renascer, sede mundial, no bairro do Cambuci/SP.
Avistei as primeiras movimentações momentos após o ocorrido, antes mesmo das equipes de resgate alcançarem o local. As proporções do desabamento já eram grandes mesmo do lado de fora. Das estreitas portas de entrada, já era possível perceber que o templo estava a céu aberto. Todas ferragens do teto estavam em meio a poeira e ao caos. Senhoras, crianças, e na maioria mulheres, sairam em desespero sem rumo. Aos gritos procuravam parentes e amigos, outras com as mãos sob a cabeça aparavam o sangue e escoliações. Gritaria. Barulho. Choro.
O cenário era despererador. Cadeiras de estofado vermelho eram arrancadas aos montes, atiradas e colocadas em pilhas em plena avenida. Começavam a chegar os primeiros socorros. Equipes de resgate entravam e saiam com vítimas nos braços e em macas. A avenida transformou-se em um grande pronto socorro. O asfalto sem preconceito recebia as inúmeras vítimas. Diversos voluntários auxiliavam os socorros.
Antes mesmo das primeiras equipes de reportagem iniciarem os trabalhos, diversos populares e cinegrafistas armadores já faziam os primeiros registros através das câmeras de celulares ou digitais. Nesse momento, membros da igreja, representantes e fiés, de forma violenta, tentavam impedir o registro, com agressões e muitos empurrões. (o qual me enquadro nessa questão da violência por parte dos membros tentando impedir o registro de interesse público e de tamanhas proporções). Com as equipes de reportagens não foi diferente. Muitas encontraram dificuldades. Agressões físicas e empurrões também tentavam impedir o resgistro.
Ambulâncias tomaram a avenida, os trabalhos foram até altas horas, os helicópteros entraram madrugada fazendo resgate. Até 22h de hoje, o balanço é nove pessoas mortas no local e 114 feridas. Oito pessoas continuam internadas em estado grave.
Avistei as primeiras movimentações momentos após o ocorrido, antes mesmo das equipes de resgate alcançarem o local. As proporções do desabamento já eram grandes mesmo do lado de fora. Das estreitas portas de entrada, já era possível perceber que o templo estava a céu aberto. Todas ferragens do teto estavam em meio a poeira e ao caos. Senhoras, crianças, e na maioria mulheres, sairam em desespero sem rumo. Aos gritos procuravam parentes e amigos, outras com as mãos sob a cabeça aparavam o sangue e escoliações. Gritaria. Barulho. Choro.
O cenário era despererador. Cadeiras de estofado vermelho eram arrancadas aos montes, atiradas e colocadas em pilhas em plena avenida. Começavam a chegar os primeiros socorros. Equipes de resgate entravam e saiam com vítimas nos braços e em macas. A avenida transformou-se em um grande pronto socorro. O asfalto sem preconceito recebia as inúmeras vítimas. Diversos voluntários auxiliavam os socorros.
Antes mesmo das primeiras equipes de reportagem iniciarem os trabalhos, diversos populares e cinegrafistas armadores já faziam os primeiros registros através das câmeras de celulares ou digitais. Nesse momento, membros da igreja, representantes e fiés, de forma violenta, tentavam impedir o registro, com agressões e muitos empurrões. (o qual me enquadro nessa questão da violência por parte dos membros tentando impedir o registro de interesse público e de tamanhas proporções). Com as equipes de reportagens não foi diferente. Muitas encontraram dificuldades. Agressões físicas e empurrões também tentavam impedir o resgistro.
Ambulâncias tomaram a avenida, os trabalhos foram até altas horas, os helicópteros entraram madrugada fazendo resgate. Até 22h de hoje, o balanço é nove pessoas mortas no local e 114 feridas. Oito pessoas continuam internadas em estado grave.
*foto: AE
Pois é... Aleluia Irmão... Jesus ouve, Jesus cuida, Jesus protege, mas Jesus cobra de quem recolhe dízimos e não investe em segurança, apenas no bem estar próprio.
Amém!
Bem que eu queria mandar, mas não consigo ficar longe dele.
Noss, essa trgédia foi chocante. Eu ia nessa igreja! u.u
www.lari-landia.blogspot.com
;**
Uma lástima ocorridos como esse, não importa onde sejam.
Abraços
www.lizziepohlmann.com
caramba, Ri.
eu nao estou acompanhando as noticias dai. nossa, pertinho da sua casa.
hoje em dia estão muito mais frequentes coisas assim acontecendo
Adorei!
Tantas pessoas precisam ler isso...
Forte abraço e vamo que vamo!
www.doisps.blogspot.com
uma pena que tenha envolvido perda de vidas, mas concordo com vc Euzer, é muito dinheiro para o bolso e nada para realmente ajudar os pobres, nem para a segurança dos que sustentam a fortuna deles.
Lamentável.
Só falta Kaká fazer outra greve de fome por causa das vítimas.
Quem pagará o preço disso tudo?
Os fiéis, claro. O dízimo serve para estas eventualidades, ora.
Bom depoimento. Bem ilustrativo do que deve ter acontecido no local. Esperamos que os responsáveis sejam punidos.
Um abraço>
http://escondidin.blogspot.com/
Mais um acontecimento envolvendo a grande empresa Renascer em Cristo, que tem Kaká como um dos contribuintes...
O que mais me incomoda são os membros da igreja não quererem deixam fotografar e filmar, e darem diferentes e distorcidas explicações à mídia. Essa (mídia) que já mente bastante não precisa de mais 'mentiras'.
O que a tal igreja tem a esconder, já que está tudo à céu aberto?
ótimo post. Como disseram nossos amigos: cadê o investimento em segurança, nem engenheiro responsável teve. Aleluia (com todo o respeito)!
cabe somente a Deus qualquer julgamento...opinar sem julgar´as vezes é um pouco difícil
'E que este teto caia sobre nossas cabeças se eu estiver falando alguma inverdade!'
Deu no que deu.
Ótimo post, Ricardo!
Só duvido que alguém seja punido ou que eles tenham que pagar algum centavo de indenização.. muito pelo contrário, né.
Uma pena...